Perguntam o
que acontecerá com a poesia no ano 2000. É uma pergunta difícil. Se esta
pergunta me assaltasse num beco escuro me levaria um susto de - Pai e Senhor
meu! Porque o que sei eu do ano 2000? Do que estou seguro é de que não se
celebrará o funeral da poesia no próximo século.
Em cada época deram por morta a poesia,
mas ela se vem demonstrando vitalícia, ressuscita com grande intensidade,
parece ser eterna. A
poesia acompanhou os agonizantes e estancou as dores, conduziu às vitórias,
acompanhou os solitários, foi ardente como o fogo, ligeira e fresca como a
neve, teve mãos, dedos e punhos, teve brotos como a primavera: Fincou raízes no
coração do homem.
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