No
que estou pensando, se é que há tempo para pensar...
{...}
Mecânico e fatal o eco responde: ... pensa...
Pensar?
Como, pensar? Perder a mocidade
no
egoísmo sem razão dessa inutilidade...
Pensar
apenas? Não, teria acaso um fim,
pensar,
pensar, pensar... de mim e para mim?
Esgotar
a existência em um plano ilusório,
sozinho
usufruir da paz de um escritório?
Quero
menosprezar a vida dissoluta...
Mecânico
e fatal o eco responde: ... luta...
Lutar...
por que lutar... ver bandeiras aos ventos, {...}
Meu amigo Gióia Jr. - de saudosa memória -
escreveu essa estrofe em seu poema intitulado "O Eco", não todo o
poema, que ilustra o que escrevo, mas, na pergunta inicial que o facebook nos
faz a todos parei para refletir. Estava antes de joelhos conversando com o
Soberano e Criador de todas essas maravilhas que o homem cuidou de destruir e,
pasmem, destroem-se a si próprios. Como se não bastasse, para fazer valer suas
ganâncias e sede de poder, destroem a outros também.
Estava de joelhos conversando com o Soberano
Deus e, em nome de Jesus, disse a Ele muitas coisas que entristecem, não só o
meu coração, mas, também aos dos demais que O buscam e com Ele tem compromisso
firmado. Levantei-me e pus-me a pensar nas coisas que Ele me disse enquanto
conversávamos.
Pensar, é bom que pensemos antes de qualquer
atitude tomar, melhor será se a Deus nossos pensamentos entregar... Nele, com
certeza as respostas aos nossos pensamentos virá.
Em nossa conversa, dizia com a força de meu
coração, mesmo me sentindo com a alma abatida do quanto o povo humilde que amo
tem sofrido com as opressões, frustrações, enganos... desesperanças e abandonos.
Não há em quem confiar... confiar – não foi um eco – mas sua Palavra dizendo-me
que “a justiça dos homens é como trapo de imundície...” Amargurado falei que
aqueles a quem Ele elegeu para nos conduzir, como rebanho Seu, a pastos
verdejantes tem, na realidade, nos levado a cochos com lavagens que são servidos
aos porcos; não temos sido encaminhados às águas tranquilas, límpidas e
refrescantes, mas sim, águas turvas e mornas que não saciam as nossas sedes.
Estes tem se preocupado, não com as viúvas e órfãos, mas, com os gerentes das instituições
financeiras. É estarrecedor, de joelhos prostrados disse ao meu Senhor, vê-los
no campo político – não orientando Suas ovelhas – mas, se mancomunando com
políticos corruptos e soberbos, verdadeiros lobos, tornando vulnerável todo o
rebanho... Sua Palavra soou por todo o meu “quarto de guerra” como que irado “Ai
dos pastores que apascentam a si mesmos” e em tom mais suave continuou “Levantarei
pastores que as apascentem, e elas jamais temerão, nem se espantarão; nem uma
delas sucumbirá”.
Como em todos os momentos em que com Ele
converso, meu coração sente alívio e minha alma se aquieta.
Assim, de joelhos, conversando com o Todo
Poderoso Deus, pedi-lhe forças para atravessar todas as sendas de espinhos que
há de se colocar a frente dos que O temem e seguem. Haverá perseguições...
Momentos em que nos forçarão a negar o nome de Jesus Cristo em troco de nossa
vida... Roguei pelo meu povo, povo humilde e bom, trabalhador e ordeiro, supliquei
pelos que nos governam... Clamei pelo Brasil – terra que amo – pois em seu
berço nasci... Acalmando todo o meu ser, Sua voz suave ouvi: “Não se turbe o vosso coração... Crede em mim...
E, no mundo tereis aflições, mas, tende bom ânimo... Eu venci o mundo”.
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