sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Pensando - Mário Celso Rodrigues

No que estou pensando, se é que há tempo para pensar...

{...} Mecânico e fatal o eco responde: ... pensa...

Pensar? Como, pensar? Perder a mocidade
no egoísmo sem razão dessa inutilidade...
Pensar apenas? Não, teria acaso um fim,
pensar, pensar, pensar... de mim e para mim?
Esgotar a existência em um plano ilusório,
sozinho usufruir da paz de um escritório?
Quero menosprezar a vida dissoluta...
Mecânico e fatal o eco responde: ... luta...

Lutar... por que lutar... ver bandeiras aos ventos, {...}

   Meu amigo Gióia Jr. - de saudosa memória - escreveu essa estrofe em seu poema intitulado "O Eco", não todo o poema, que ilustra o que escrevo, mas, na pergunta inicial que o facebook nos faz a todos parei para refletir. Estava antes de joelhos conversando com o Soberano e Criador de todas essas maravilhas que o homem cuidou de destruir e, pasmem, destroem-se a si próprios. Como se não bastasse, para fazer valer suas ganâncias e sede de poder, destroem a outros também.
   Estava de joelhos conversando com o Soberano Deus e, em nome de Jesus, disse a Ele muitas coisas que entristecem, não só o meu coração, mas, também aos dos demais que O buscam e com Ele tem compromisso firmado. Levantei-me e pus-me a pensar nas coisas que Ele me disse enquanto conversávamos.
   Pensar, é bom que pensemos antes de qualquer atitude tomar, melhor será se a Deus nossos pensamentos entregar... Nele, com certeza as respostas aos nossos pensamentos virá.
   Em nossa conversa, dizia com a força de meu coração, mesmo me sentindo com a alma abatida do quanto o povo humilde que amo tem sofrido com as opressões, frustrações, enganos... desesperanças e abandonos. Não há em quem confiar... confiar – não foi um eco – mas sua Palavra dizendo-me que “a justiça dos homens é como trapo de imundície...” Amargurado falei que aqueles a quem Ele elegeu para nos conduzir, como rebanho Seu, a pastos verdejantes tem, na realidade, nos levado a cochos com lavagens que são servidos aos porcos; não temos sido encaminhados às águas tranquilas, límpidas e refrescantes, mas sim, águas turvas e mornas que não saciam as nossas sedes. Estes tem se preocupado, não com as viúvas e órfãos, mas, com os gerentes das instituições financeiras. É estarrecedor, de joelhos prostrados disse ao meu Senhor, vê-los no campo político – não orientando Suas ovelhas – mas, se mancomunando com políticos corruptos e soberbos, verdadeiros lobos, tornando vulnerável todo o rebanho... Sua Palavra soou por todo o meu “quarto de guerra” como que irado “Ai dos pastores que apascentam a si mesmos” e em tom mais suave continuou “Levantarei pastores que as apascentem, e elas jamais temerão, nem se espantarão; nem uma delas sucumbirá”.
   Como em todos os momentos em que com Ele converso, meu coração sente alívio e minha alma se aquieta.
   Assim, de joelhos, conversando com o Todo Poderoso Deus, pedi-lhe forças para atravessar todas as sendas de espinhos que há de se colocar a frente dos que O temem e seguem. Haverá perseguições... Momentos em que nos forçarão a negar o nome de Jesus Cristo em troco de nossa vida... Roguei pelo meu povo, povo humilde e bom, trabalhador e ordeiro, supliquei pelos que nos governam... Clamei pelo Brasil – terra que amo – pois em seu berço nasci... Acalmando todo o meu ser, Sua voz suave ouvi:  “Não se turbe o vosso coração... Crede em mim... E, no mundo tereis aflições, mas, tende bom ânimo... Eu venci o mundo”.

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