caminhos,
caminhos...
Estreitos e largos,
sinuosos, planos
pedregosos, íngremes,
cinzentos, vermelhos,
molhados e tórridos.
Há caminhos,
caminhos,caminhos...
enlaçando montes
como braços loucos,
perfurando rochas
como veias negras.
Caminhos de ferro,
caminhos de asfalto,
caminhos de nuvens
e de muitas águas,
caminhos da vasta noite,
indevassáveis caminhos
sem bússola e estrela.
Caminhos das raças
percorrendo séculos
e se bifurcando
nas rotas mestiças,
caminhos do mar profundo
que o vento percorre
deixando pegadas
de revoltas ondas.
Caminhos,
caminhos,
caminhos...
das trevas e dos abismos,
das florestas e dos rios,
do pantanais e dos pélagos,
finos labirintos,
traços indecisos
que levam à terra
da palavra incerta.
Bailam os caminhos
suspensos nas pontes,
socado nos túneis,
perdido nas nuvens,
extinto no mar...
Serpentes nervosas,
bailam os caminhos
de todas as crenças,
de todos os povos,
numa estranha música
que se perde no ar.
Caminhos,
Caminhos,
todos vós, delgados
e largos caminhos
levais à tormenta
que não cessa nunca,
onde os astros morrem
na planície densa,
onde não há sonho,
nem verdade ou lume,
esperança ou crença.
Rota material de pedra e de cal,
estrada que ilude
feita de virtude,
de curvas e dobras
e de boas obras,
de treva e de abismo
e materialismo,
caminhos da sombra,
caminhos da noite,
caminhos do Nada!
Só há um Caminho
não há nenhum outro...
Só há um CAMINHO:
O Caminho é Cristo!
Homens, peregrinos
de todas as terras,
voltai dos abismos
da rota insegura,
vinde ao bom caminho,
ao caminho certo
Cristo vos ensina,
Cristo vos convida,
com muita bondade,
com muito carinho:
“Eu sou o Caminho,
a verdade e a Vida”
CRISTO – Eis o CAMINHO
A VERDADE
E A VIDA!
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