sábado, 14 de maio de 2016

ODE A ISRAEL - Gióia Jr. (adptado)

ODE A ISRAEL
68 anos de sol
68 anos de mar
68 anos de mel
68 anos de vida de Israel!

68 anos de dor
68 anos de amor
68 anos de fel!
68 anos de lutas de Israel!

Um passado ao sabor
da vingança e da dor
da esperança maior –
Um passado glorioso de Israel!
para a festa de paz
para a festa de quem
se manteve fiel
brilha e tremula a estrela de Israel!

Comparecem de longe os heróis do passado,
o patriarca Abraão e o filho bem-amado
Isaque – e do seu sangue a semente fiel
Esaú e Jacó – vergônteas de Israel –,
comparece Davi – poeta e sonhador,
declarando feliz que Deus é seu pastor –
e dele o filho sábio e notável varão
cujo nome é uma glória e um marco: Salomão;
e para a sagração destes gloriosos dias
vêm profetas e reis – Oséias, Isaías,
Jeremias, Amós, Daniel, Ezequiel –,
68 anos faz agora o Estado de Israel!

E chegaram para a festa os mártires e os sábios,
os mortos de Teblinka e as sombras de Dachau,
Einstein, Freud e também os poetas e os músicos,
os artistas, os bons – os líderes de todas
as correntes de luz do pensamento humano –
e os soldados de agora e os que estão para vir,
herdeiros de Dayan e de Goda Meir,
numa festa de luz, de movimento e som,
evocando Moisés e ouvindo Ben Gurion.

Dia maior.
Marco inicial,
o deserto florindo
e o mar brilhando em sal,
o trabalho mostrando o caminho seguro
da glória do presente e da paz do futuro.

Cantai, jovens, dançai, saltitai em flores,

o Negueb é um jardim,
o Horeb é um manancial;
crianças, dai as mãos numa enorme ciranda,
o Jordão é um caminho, o Hebrom  é uma guirlanda,
a terra é um doce ninho
amigo e maternal!

Que os sons de Jericó, as mágicas trombetas
ecoem proclamando o exército fiel
e que a bandeira azul da estrela de Davi
tremule imaculada, excelsa, insubmetida,
mostrando às multidões a Terra Prometida
e cantando o esplendor da Glória de Israel!








domingo, 8 de maio de 2016

Minha mãe - Mário Celso Rodrigues


     Continuas sendo a poesia que faz palpitar meu coração, cada estrofe de teu sábio olhar e a melodia de tua voz, formam a mais doce canção que meus ouvidos não esquecem... A meiguice de teu olhar nenhum poema substituirá.
     


     Chamou-te o Senhor... Partiste para tão longe, mas, sinto-te bem perto. Neste momento solene e quente, gotas macias da saudade, minha fronte acaricia... Breve haverá o reencontro... Não sei se distante ou perto está o dia. 
     


     Não, não me importo quando será este momento, somente o sabe quem nos criou, hoje me importa o que guardo com carinho... O calor de seu abraço que minhas lágrimas enxugou, a doçura de seus gestos me indicando por onde deveria seguir. E, quando precisei, eras meiga em dizer-me o quanto errei... Tu partiste, estás num distante bem perto... 



     Cada palavra por ela proferida, foi a linha de uma estrofe que formou o poema que hoje declamo...